Muito se tem falado sobre REVOLUÇÃO, a oposição critíca insessantemente o goveno da Revolução Democrática, outros apoiam e admiram um modelo mais aberto, ainda que neste primeiro ano, os trabalhos estejam lentos por burocracía e verba insuficiente, mas hoje você poderá ter uma noção básica do significado deste novo modelo de governo.
O estudo das motivações, processos e conseqüências da revolução política é de interesse fundamental devido à profunda influência que esses movimentos exercem na vida das pessoas e na evolução da humanidade. A revolução política implica o conflito entre dois direitos históricos: o direito do que existe, a comunidade tradicional da qual depende a vida e o destino dos cidadãos; e o direito do que "pode vir a ser" e que, pelo menos na opinião dos revolucionários que o defendem, "deveria ser", pois tem o objetivo de reduzir a dor humana e a injustiça social.
O argumento ético que justifica a revolução deve apoiar-se em critérios racionais e, mais ainda, históricos. Por conseguinte, depende de uma avaliação histórica, na qual os revolucionários sempre apostam no futuro e numa sociedade em que exista melhor aproveitamento dos recursos e dos avanços técnico e material, de tal modo que se ampliem a felicidade e a liberdade individuais. O que é utópico no momento de sua formulação, se converte, se a revolução triunfa, na nova ordem sobre a qual terão suas bases a moral e a ética. Assim, todos os valores universalmente aceitos foram fruto de revoluções históricas: o valor da tolerância teve origem nas guerras civis inglesas e na revolução que atribuiu ao Parlamento o poder político real; o reconhecimento dos direitos humanos como inalienáveis e irrenunciáveis surgiu das revoluções americana e francesa do século XVIII; a aceitação da solidariedade e da igualdade econômica resultou dos movimentos revolucionários marxistas que, depois da revolução russa de 1917, se estenderam por grande parte da Terra.
As várias revoluções registradas ao longo da história têm características próprias, mas é possível distinguir determinados fatores comuns a todas elas. Em primeiro lugar, essas revoluções ocorreram em sociedades que alcançaram certo grau de prosperidade e desenvolvimento econômico. Seus protagonistas, ao contrário do que se poderia pensar, não são os membros mais pobres e destituídos nem os mais incultos, mas intelectuais descontentes das respectivas comunidades que, como líderes do movimento revolucionário, desempenham a dupla função de críticos do regime vigente e propagadores da ideologia revolucionária.
Thiago Aguiar
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário