No mundo todo, o mês de dezembro se inicia com a campanha de combate a AIDS. Neste ano, o tema no Brasil está sendo: Viver com AIDS é possível, com preconceito não. Mostrando que mesmo com o mundo globalizado e a informação ao acesso de todos, o preconceito e a desinformação ainda estão em torno da palavra AIDS.
Segundo o Ministério da Saúde, 600 mil pessoas são portadoras do vírus HIV no Brasil. Na capital do estado, até o mês de outubro, 200 mil pessoas foram diagnosticadas e foram confirmados 5.650 casos de sorologia positiva, sendo a maioria do sexo masculino, com a média de 26 anos. Na região do Cariri, de acordo com o ambulatório de infectologia do Hospital Santo Inácio, 410 pacientes fazem tratamento. Alguns pertencem a cidades paraibanas e pernambucanas, devido à proximidade com Juazeiro do Norte.
Dados de semanas atrás mostram que a cidade de Juazeiro é a que mais possui soropositivos, cerca de 120 pessoas, logo em seguida, vem o Crato com 57. A principal forma de contágio da AIDS é nas relações sexuais sem proteção. O vírus HIV também é transmitido através de gestação de mãe infectada, transfusão de sangue não analisado e compartilhamento de agulhas e seringas. Não é transmitido através de beijos, abraços e contato pessoal.
O ambulatório de Infectologia do município possui cerca de dez profissionais que vão desde médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Também é feita a distribuição de medicamentos. De acordo com Arlene Bezerra, enfermeira do ambulatório, o grupo está com um projeto para inserir nas escolas municipais palestras educativas não só de prevenção à AIDS, mas também contra as DSTs.
Já o Grupo de Apoio a Livre Orientação Sexual do Cariri, GALOSC, faz orientações na própria sede com distribuições de preservativos, de panfletos educativos e apoio aos LGBTs. João Alves, presidente, afirma que estão sem projeto devido a falta de incentivo e apoio das autoridades governamentais e que isso prejudica o andamento do GALOSC.
Nina Luíza Carvalho
O Cariri cearense é muito habitado, imaginei um número de portadores do vírus mais elevado, se esse dado for realmente o fato, não estamos tão mal, pois em mais de 1 milhão de habitantes que a nossa região tem apenas 410 foram identificados, muito ou pouco o certo é que camisinha hoje em dia é o que ha de mais seguro e não pode faltar na bolsa e na carteira de todos e todas.
Thiago Aguiar
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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