quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Notícia boa: PRODUÇÃO CALÇADISTA DO CARIRI INVADE O PAÍS.

O setor calçadista do Cariri vai ganhar uma escola de designer em 2010. Quatro Agentes Locais de Inovação vão atender as mais de 200 empresas do ramo na região, oferecendo melhorias tecnológicas e técnicas de produção. O setor calçadista do Cariri está se modernizando, gerando emprego, absorvendo tecnologia e exportando para diversas regiões do país, inclusive para Europa. Foi pensando neste avanço, que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico (FUNCAP) vêm desenvolvendo o projeto de capacitação de Agentes Locais de Inovação (ALI). Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011, esses profissionais, através do escritório regional do Sebrae Cariri, vão atender na região as micro e pequenas empresas de calçados, introduzindo melhorias técnico gerenciais e tecnológicas, realizando assim, diagnósticos empresariais nas industrias com foco na gestão empresarial e ambiental produtiva de inovação. Frederico Antonio Assunção Feitosa, gestor do setor calçadista do Cariri, disse que o ALI é um projeto do Sebrae nacional, que há dois anos foi implementado em Brasília e no Paraná e neste ano de 2009, o Ceará foi contemplado, já tendo formado 21 agentes e quatro consultores em todo o Estado, dos quais quatro vão trabalhar na Região Metropolitana do Cariri, a partir do próximo mês de janeiro. Cada um dos agentes vai apadrinhar 52 indústrias ao longo de dois anos, auxiliando na elaboração de inovações tecnológicas e designer. Tudo dentro de uma metodologia moderna e avançada com o objetivo de fazer com que a industria alcance melhor estágio de produção e qualidade. Na região do Cariri existem 250 indústrias de calçados, quatro delas empregam 500 trabalhadores. Quatorze têm entre 100 a 499 empregados, quarenta empresas empregam entre 20 a 99 trabalhadores e 162 micros, que vão de um a 19 postos de trabalho. Essas empresas juntas produzem por mês, uma média de quase oito milhões de pares de sandálias que são vendidas até na Europa. Frederico explicou que o Cariri está consumindo 500 toneladas/mês de plástico reciclado em PVC, principal matéria prima, importada de varias regiões do Brasil. Ainda de acordo com ele, o pólo calçadista do Cariri perde para o Sul do pais apenas em designer, mas essa desvantagem vai acabar com a chegada, em 2010, de uma escola de designer na região.
Jornal do Cariri. Thiago Aguiar

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